Desde um tempo, estamos ouvindo notícias que
relatam o fim dos nossos recursos naturais, o buraco na camada de ozônio, o
aumento do aquecimento global e o fator mais provável e óbvio é: “Poluição”.
Medidas, então, começaram a ser tomadas e uma das foram a extinção das sacolas
plásticas, devido ao seu tempo de decomposição no meio ambiente, pois o
Plástico é um dos “grande vilões”. Mas
será mesmo o Plástico um dos vilões para todo este caso? Pois é, acho que não.
Pesquisas mostram que o Plástico está presente em maior parte da produção
industrial, e que a maioria dos lixos que estão poluindo nosso “habitat” são os
mesmos, porém isso não significa que ele seja o “grande vilão”. Então, o que
será? Infelizmente, Nós mesmos. Descartamos os produtos no qual consumimos em
lugares inadequados, ás vezes, por puro comodismo, e esquecemos de pensar no
amanhã, pra completar, colocamos a culpa em “inocentes”. INOCENTES?! Pois é, eu
garanto que uma garrafa PET não vai à praia sozinha, que ela não se joga pela
janela do seu carro ou até mesmo do ônibus. Eles não vão para as ruas sozinhos,
nem entopem bueiros de propósito. Quem os joga lá? Os próprios consumidores, eu
e você, integrantes de uma mesma sociedade. O que nos resta à fazer: Analisar
as coisas com sua devida atenção, priorizar aquilo que realmente nos diz
respeito, sem ficarmos esperando que “o outro” faça primeiro. Enfatizar os
códigos de reciclagem e descarta-lo corretamente. Vamos nos reeducar e prepara
um “Mundo melhor” para todos.

O que fazer
diante das situações atuais ?
Ás vezes é
mais fácil culpar alguém ou algo, do que assumir a culpa, e é exatamente isso
que fazemos diariamente. Chegamos ao ponto de proibir a circulação das sacolas
plásticos devido ao seu grande tempo de decomposição. Olhando por esse lado,
realmente os plásticos levam cerca de 400 anos para se decompor, porém, existem
diversos lados nessa história. Se pararmos para uma análise justa, podemos ver
que quase tudo que utilizamos em nosso dia-a-dia, são plásticos. Então,
imagine-se sem celular, computador, carro, ou até mesmos produtos simples,
porém essenciais como, utensílios domésticos, diversos materiais escolar ou de
trabalho e
muitos outros. Então, como seria? Pois é, plástico não é
sinônimo de degradação e sim tecnologia, cabe a nós, seres racionais, sabermos
corretamente o que fazer com tudo o que consumimos. Reclamamos e afirmamos que
os plásticos são prejudiciais ao nosso meio ambiente, mas além do descarte
indevido, a grande falta de respeito com os nossos recursos naturais, existe
também um alto consumo que se esconde por trás de tudo isso. Estamos
acostumados a consumir tudo o que vemos, ás vezes até sem a mínima necessidade.
Vamos ter mais consciência na “hora das compras” e então pensar um pouco no
futuro.
“Plástico é
uma matéria-prima sustentável que contribuiu eficientemente para preservar os
recursos, protegendo o clima e melhorando a nossa qualidade de vida”.
Consumismo -
Defeito ou qualidade ?


O que posso fazer com esses produtos?
A dica mais
simples seria entrega-los a uma cooperativa, e obviamente é o mais correto a
fazer, porém existem muitos deles que podem ser reaproveitados e transformados
em objetos, até mesmo decorativo, para seu próprio lar. Um exemplo é o PET (1),
que é facilmente encontrado nas garrafas de refrigerante, por exemplo. Os
mesmos podem ser transformados e reutilizado em sua casa. Assim como o PET
todos os produtos plásticos e muitos outros podem ser reutilizados, evitando
até que venhamos gastar com produtos novos, e jogando fora mais tecnologias e
poluindo o meio ambiente. Então, se pararmos para analisar tudo isso, podemos
ver que uma pessoa só contribui bastante para um bom desenvolvimento. Agora udo
imagine se todos fizessem sua parte? Tudo seria maravilhoso. Óbvio que não
podemos mudar o mundo da noite por dia, mas um passo de cada vez, estaremos
retardando o esgotamento dos nossos recursos naturais que são tão importantes
para todos os seres vivos. É fácil perceber, que para mantermos a
sustentabilidade bastamos querer. Se passássemos essa mensagem a todos,
estaríamos contribuindo mais ainda. Vamos pensar não só no hoje, mas também no
amanhã. O que queremos para nossos filhos? É hora de pensar.
“Todo o plástico produzido nos últimos 60 anos continua no ambiente. Jogamos
fora sem nos preocupar, mas está
voltando para nós”, afirma John
Craig, diretor do documentário: Away: a poluição das
águas por plásticos,
uma ameaça à biodiversidade marinha e à vida humana”.
Desperdício
de tecnologia.

Que tudo que foi dito aqui, sirva de conscientização para
todos nós. Vamos pensar que estamos transformando algo que veio para melhorar
nossas vidas, em algo prejudicial a mesma. Se formos parar para estudar a
história do plástico, iremos ver que ela começou quando um químico e físico
belga, Leo Hendrik Baekeland, se baseou em estudos de um anterior a ele, e
depois de várias tentativas frustradas conseguiu criar o primeiro plástico, a
baquelite, que são justamente as bolas de sinucas, antes feitas por marfins de
elefantes e rinocerontes. Ou seja, ele veio para transformar e não prejudicar.
Então, vamos parar de lhe pôr em um papel de vilão, simplesmente pelo fato de
não assumirmos o erro. Se fizermos tudo conforme deve ser, teremos um mundo
desenvolvido e sustentável, um lugar prazeroso e lindo de se viver. Uma questão
de consciência e senso de dever. Um mundo melhor para todos. E todos melhores para
o mundo !!
“Desenvolvimento e
sustentabilidade andam juntas, basta darmos as mãos a eles.“.
Que venhamos lutar por um “mundo
verde”, sabendo que juntos chegaremos aonde realmente devemos chegar. Onde reaproveitar, pode ser o primeiro passo
!!
“Queremos
encorajar o público a tirar suas próprias conclusões e fazer mais pesquisadores
dedicarem-se à resolução do problema”
è NTPLÁS Técnico.