Desde um tempo, estamos ouvindo notícias que
relatam o fim dos nossos recursos naturais, o buraco na camada de ozônio, o
aumento do aquecimento global e o fator mais provável e óbvio é: “Poluição”.
Medidas, então, começaram a ser tomadas e uma das foram a extinção das sacolas
plásticas, devido ao seu tempo de decomposição no meio ambiente, pois o
Plástico é um dos “grande vilões”. Mas
será mesmo o Plástico um dos vilões para todo este caso? Pois é, acho que não.
Pesquisas mostram que o Plástico está presente em maior parte da produção
industrial, e que a maioria dos lixos que estão poluindo nosso “habitat” são os
mesmos, porém isso não significa que ele seja o “grande vilão”. Então, o que
será? Infelizmente, Nós mesmos. Descartamos os produtos no qual consumimos em
lugares inadequados, ás vezes, por puro comodismo, e esquecemos de pensar no
amanhã, pra completar, colocamos a culpa em “inocentes”. INOCENTES?! Pois é, eu
garanto que uma garrafa PET não vai à praia sozinha, que ela não se joga pela
janela do seu carro ou até mesmo do ônibus. Eles não vão para as ruas sozinhos,
nem entopem bueiros de propósito. Quem os joga lá? Os próprios consumidores, eu
e você, integrantes de uma mesma sociedade. O que nos resta à fazer: Analisar
as coisas com sua devida atenção, priorizar aquilo que realmente nos diz
respeito, sem ficarmos esperando que “o outro” faça primeiro. Enfatizar os
códigos de reciclagem e descarta-lo corretamente. Vamos nos reeducar e prepara
um “Mundo melhor” para todos.
Pra você, onde podemos encontrar os plásticos? Será que eles estão
presentes apenas nas sacolas de supermercados ou nas garrafas de refrigerantes?
Obviamente, não! Os plásticos constituem grande parte da indústria produtiva de
todo o Planeta. Os plásticos nos cerca a todo instante, por incrível que pareça
chegamos até a vesti-los. Pois é, os tecidos de Poliésteres. (Poliéster - polímero derivado do monômero Éster). Fora
isso, os plásticos estão presentes também nos aparelhos eletrônicos, peças de
automóveis, utensílios domésticos, descartáveis (copos, pratos, talheres, etc)
objetos comuns (pilotos permanentes e de quadros brancos, canetas, etc),
recipientes de materiais de limpeza, frascos de shampoos, e até mesmo na
aviação, devido as suas características (leve, flexível e resistente) tendo
assim um papel importante na: construção civil, na indústria alimentícia, na
indústria automobilística, na indústria de eletrônicos e eletrodomésticos, aviação
e outros setores. Então eu pergunto, se eles são tão presentes assim, serão
eles mesmo os vilões dos desastres
ambientais que vem acontecendo ? Será que não há um algo mais forte por trás de
tudo isso? Com certeza a culpa não são dos plásticos eles não são os maiores
vilões. Se formos parar para pensar em tudo isso, será fácil perceber que tudo
qual estamos falando faz um real sentido. Mas então o que fazer?
O que fazer
diante das situações atuais ?
Ás vezes é
mais fácil culpar alguém ou algo, do que assumir a culpa, e é exatamente isso
que fazemos diariamente. Chegamos ao ponto de proibir a circulação das sacolas
plásticos devido ao seu grande tempo de decomposição. Olhando por esse lado,
realmente os plásticos levam cerca de 400 anos para se decompor, porém, existem
diversos lados nessa história. Se pararmos para uma análise justa, podemos ver
que quase tudo que utilizamos em nosso dia-a-dia, são plásticos. Então,
imagine-se sem celular, computador, carro, ou até mesmos produtos simples,
porém essenciais como, utensílios domésticos, diversos materiais escolar ou de
trabalho e
muitos outros. Então, como seria? Pois é, plástico não é
sinônimo de degradação e sim tecnologia, cabe a nós, seres racionais, sabermos
corretamente o que fazer com tudo o que consumimos. Reclamamos e afirmamos que
os plásticos são prejudiciais ao nosso meio ambiente, mas além do descarte
indevido, a grande falta de respeito com os nossos recursos naturais, existe
também um alto consumo que se esconde por trás de tudo isso. Estamos
acostumados a consumir tudo o que vemos, ás vezes até sem a mínima necessidade.
Vamos ter mais consciência na “hora das compras” e então pensar um pouco no
futuro.
“Plástico é
uma matéria-prima sustentável que contribuiu eficientemente para preservar os
recursos, protegendo o clima e melhorando a nossa qualidade de vida”.
Consumismo -
Defeito ou qualidade ?
Será que consumir pode ser uma virtude humana, ou um passo para o
abismo? Consumir com determinado controle, pode ser considerado normal, porém,
pesquisas mostram que a população hoje, em geral, consomem mais do que o que
realmente precisam e esse aumento exagerado, com relação ao consumo, prejudica
ainda mais o nosso Planeta. Suponhamos que, o normal seria que a cada 100 pessoas, menos de 50% delas fossem
consideradas consumidoras “ativos”, e que consumissem um pouco acima do que seria
considerado normal. Vejamos então, um certo equilíbrio no consumo, obviamente,
equilibraria também a produção. Agora se dessas 100 pessoas mais de 90% delas
consumissem exageradamente, aumentaria o consumo e consequentemente a produção
aumentaria à quase o seu dobro, os descartes não seriam corretos e não teria
espaço para tanto lixo. O que fazer? Como fazer? A resposta é simples, devemos
saber consumir, e o mais importante, devemos dar importância tudo que podemos
reaproveitar e cooperar com a reciclagem. Se preocupar com o nosso meio
ambiente, é um dever de todos nós. Além de descartar corretamente os demais.
Atos simples e nobres. Dever de todos !!
O que posso fazer com esses produtos?
A dica mais
simples seria entrega-los a uma cooperativa, e obviamente é o mais correto a
fazer, porém existem muitos deles que podem ser reaproveitados e transformados
em objetos, até mesmo decorativo, para seu próprio lar. Um exemplo é o PET (1),
que é facilmente encontrado nas garrafas de refrigerante, por exemplo. Os
mesmos podem ser transformados e reutilizado em sua casa. Assim como o PET
todos os produtos plásticos e muitos outros podem ser reutilizados, evitando
até que venhamos gastar com produtos novos, e jogando fora mais tecnologias e
poluindo o meio ambiente. Então, se pararmos para analisar tudo isso, podemos
ver que uma pessoa só contribui bastante para um bom desenvolvimento. Agora udo
imagine se todos fizessem sua parte? Tudo seria maravilhoso. Óbvio que não
podemos mudar o mundo da noite por dia, mas um passo de cada vez, estaremos
retardando o esgotamento dos nossos recursos naturais que são tão importantes
para todos os seres vivos. É fácil perceber, que para mantermos a
sustentabilidade bastamos querer. Se passássemos essa mensagem a todos,
estaríamos contribuindo mais ainda. Vamos pensar não só no hoje, mas também no
amanhã. O que queremos para nossos filhos? É hora de pensar.
“Todo o plástico produzido nos últimos 60 anos continua no ambiente. Jogamos
fora sem nos preocupar, mas está
voltando para nós”, afirma John
Craig, diretor do documentário: Away: a poluição das
águas por plásticos,
uma ameaça à biodiversidade marinha e à vida humana”.
Desperdício
de tecnologia.
Se não reciclarmos, e venhamos a poluir o nosso meio ambiente com
todos os produtos no qual consumimos, estaremos não só acabando com o mundo no
qual viverá os nossos filhos e netos, mas
também jogando fora tecnologia. Trabalho e mais trabalho, jogados fora. Como
assim? Você já parou pra pensar no gasto de uma produção de garrafas PET, por
exemplo? É um processo muito grande que vem desde a retirada de petróleo
(recurso natural, considerado a matéria prima principal para a produção de
polímeros, que por sua vez dão origem aos plásticos), até a sua produção, que
inclui diversos gastos como energia (que por sua vez, é gerada hoje pelo mais
importante de nossos recursos naturais, a água, transformada em energia para o
nosso consumo através das hidrelétricas). E ai jogamos tudo isso no lixo? Mais
uma vez eu “bato à tecla” com relação a conscientização. Não adianta consumir,
jogar tudo o que consumismos em qualquer lugar e acabar com o pouco que nos
resta em relação ao meio natural. Pense que, tudo que vai volta.
Que tudo que foi dito aqui, sirva de conscientização para
todos nós. Vamos pensar que estamos transformando algo que veio para melhorar
nossas vidas, em algo prejudicial a mesma. Se formos parar para estudar a
história do plástico, iremos ver que ela começou quando um químico e físico
belga, Leo Hendrik Baekeland, se baseou em estudos de um anterior a ele, e
depois de várias tentativas frustradas conseguiu criar o primeiro plástico, a
baquelite, que são justamente as bolas de sinucas, antes feitas por marfins de
elefantes e rinocerontes. Ou seja, ele veio para transformar e não prejudicar.
Então, vamos parar de lhe pôr em um papel de vilão, simplesmente pelo fato de
não assumirmos o erro. Se fizermos tudo conforme deve ser, teremos um mundo
desenvolvido e sustentável, um lugar prazeroso e lindo de se viver. Uma questão
de consciência e senso de dever. Um mundo melhor para todos. E todos melhores para
o mundo !!
“Desenvolvimento e
sustentabilidade andam juntas, basta darmos as mãos a eles.“.
Que venhamos lutar por um “mundo
verde”, sabendo que juntos chegaremos aonde realmente devemos chegar. Onde reaproveitar, pode ser o primeiro passo
!!
“Queremos
encorajar o público a tirar suas próprias conclusões e fazer mais pesquisadores
dedicarem-se à resolução do problema”
è NTPLÁS Técnico.